terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Quem cuida de mim



Hey amigos.

Mais de um mês depois de meu último passeio por aqui, cá estou eu outra vez. Não deveria, mas acaba sendo curioso o fato de que este será, de fato, um texto.

Hoje me peguei reunindo histórias recentes que se encaixam perfeitamente no estilo das que costumava contar por aqui, quando comecei a partilhar minha vida com os que se ocupam em espiar por essa janela. Encontrei aí uma boa oportunidade de voltar a discorrer sobre pequenos fatos que fazem uma grande diferença pra mim.

Como vocês bem devem saber, tô no meio de uma aventura por terras estrangeiras, e aqui estarei por mais 6 meses. Tô sozinho por aqui. "Sozinho". Não, não tô sozinho. Deixe-me focar a partir de agora nos acontecimentos do último fim de semana, provavelmente os dias mais complicados por aqui.

Adoecer em casa não é bom. Longe dela e aparentemente sozinho, amigo, é bem pior. Ou pelo menos assim foi pra mim. Tive uma inflamação em uma região da pele que, além de extremamente dolorida, me causou febre e dor no corpo. Some isso à necessidade de cozinhar e ao fato de estar nas vésperas da última semana de aulas, o que significa conclusão de projetos. Acho que nunca quis tanto voar de volta pro Brasil nesses quatro meses e meio.

Dormir era, de longe, a parte mais difícil. Primeiro, porque tudo doía. Segundo, porque meu pensamento estava em casa. Eu reclamei com Deus. Reclamei muito. Eu perguntei porque não me permitiu ficar doente pelo menos antes da semana final. Mas ao mesmo tempo eu também tentei tirar lições daquilo, e, principalmente, louvar por eu saber que aquela dor iria passar. Eu pedi pra pelo menos dormir bem, pra distrair o pensamento, pra focar novamente nos mil pontos positivos em estar aqui. Eu pedi pra Deus cuidar de mim, eu pedi pra Maria, mãe de Deus, cuidar de mim, afinal, é por essa promessa que aqui estou. Daí o telefone tocou.

Uma amiga brasileira estava aqui no prédio, no apartamento de uma estudante internacional do Egito. Alguns colegas estavam lá e ela me chamou pra descer. Eu fui, mancando, mas fui. Eram 11 e alguma coisa da noite. Chegando lá, minha amiga Egípcia perguntou se o que eu tinha era similar a uma foto no computador. Eu disse que era, e ela tinha um remédio pra mim.

Algumas ações de Deus na nossa vida são tão simples, aparentemente bobas, que nossa fraqueza tende a nos fazer acreditar ser obra do acaso. Mas outras fazem tanta diferença, mesmo com aparente simplicidade, que não há como negar que tem a mão dEle na história.

O que me faz estar aqui partilhando tal fato, é o fato de eu saber o que eu sinto, o que eu ouço, o que eu vejo, quando peço e sou atendido. É o fato de eu saber que Ele está aqui por mim, e, seja onde for, eu nunca vou estar sozinho.

Obrigado por mais essa, Amigo o/

Valeu por me ouvirem mais uma vez, amigos. Voltem sempre!



Deus abençoe!